Da penumbra do corpo solta-se um aroma rosáceo que me envolve os dedos tontos sussurrando ventos na pele arrepiada Quem não enten...

Da penumbra do corpo
solta-se um aroma rosáceo
que me envolve os dedos tontos
sussurrando ventos na pele arrepiada

Quem não entende as cicatrizes do tempo
passará a fronteira do desejo
resvalando nos socalcos palpitantes
da carne em sangue rumorejando
nas inconfidências do silêncio.

As palavras não produzem os efeitos
que projecto nas consciências obliteradas
jazendo em muros
sentadas na planície incompleta
as palavras só rastejam quando a noite
bordeja os caminhos repletos de obstáculos
insaciáveis
onde a chuva de Outono se esvai por entre o sexo
que nunca percorre os meandros
da podridão aconchegante.

Agora o nunca torna-se no sonho
utópico da viagem
acorrentando as pernas dos desconhecidos
que se amam
nas grades frias do paradoxo
animalesco dos genitais.

Não posso sentir a volúpia da tua intranquilidade
prostrada nos dias sem luz
na ausência que afunda o frágil
fluir da viciante entrega
ao outro.
Não posso dizer o que não existe no mundo
das palavras frouxas e malditas
sons sem espelho onde a vida se esconde e reflecte.



Oh! Se apenas ouvisses meu sussurro, se escutasses o gemido do meu dizer, que quando lamenta a ausência da querida, socorre a alma daque...

Oh! Se apenas ouvisses meu sussurro,
se escutasses o gemido do meu dizer,
que quando lamenta a ausência da querida,
socorre a alma daquele que se perdeu nas vastidões...

Sonha com o alarido do meu grito, o som vocal,
que nada na estampa, sorriso de criança, vem,
vê que ainda há o que posso te dar, que posso te fazer feliz...
que nada é feito de falta de carinho, tudo é amor...

Sente na brisa, no ar que resvala o sentimento,
no frio que corta como navalha, o punhal

que trai a distância, que nas estradas febris em mui longes vias,
trouxeste pálidas risadas que me fizeram oscilar...

vejo ao longe teu gemido de pessoa amada, és querida,
sou um rapaz que se encanta pelas coisas mais boas,
és repleta de qualidades, farei mil poemas de alegrias,
contigo viajaremos pelo mund
o das fantasias de afeto...

não deixes de olhar para um ser encantado,
cada dia o fascínio me dilacera, como uma fera,
vejo distante teu olhar de mulher, a pessoa feminina que me mantém
preso e agrilhoado nas masmorras do infinito.

Não te deixarei por nada, não te farei infeliz, sempre trarei de
longe as mercadorias, os presentes caros da Fenícia,
olha dos navios mercantes, dos navios de Társis,
por eles gritaram marinheiros em susto,
estavam cativos em mares assustados e tenebrosos,
cantando uma melodia aos seus deuses,
mas tu estavas ancorada na ferragem mais maciça,
não te perdias nas ondas gigantes das marés...
Os piratas queriam teu amor

ah! Queria eu por tanto tempo também,
tanto se passou, e ainda assim, vejo meu amor,
com suspiros de mulher amante...
balbuciando os dizeres que todo homem sonha...
de onde se olha o paraíso, oásis
de um descanso sem fim, é onde se deitará o nosso contentamento,
nos gramados banhados de sol.


 Retirado da poesia do Lord

Não existe mulher perfeita, se existisse não teria prazer, não teria como aprender, se tudo já foi feito. Como são belas as mulheres q...

Não existe mulher perfeita,
se existisse não teria prazer,
não teria como aprender,
se tudo já foi feito.

Como são belas as mulheres
que buscam a perfeição
aquelas que move o coração
e assim das outras diferem.

Tamanha diferença entre uma mulher linda,
com uma linda mulher, esta vinda
da magnitude da beleza.

De todas as mulheres
as mais belas e carinhosas
são as mulheres que não são perfeitas.

Que mulher nunca teve Um sutiã meio furado, Um primo meio tarado, Ou um amigo meio viado? Que mulher nunca tomou Um fora de querer ...

Que mulher nunca teve
Um sutiã meio furado,
Um primo meio tarado,
Ou um amigo meio viado?
Que mulher nunca tomou
Um fora de querer sumir,
Um porre de cair
Ou um lexotan para dormir?
Que mulher nunca sonhou
Com a sogra morta, estendida,
Em ser muito feliz na vida
Ou com uma lipo na barriga?
Que mulher nunca pensou
Em dar fim numa panela,
Jogar os filhos pela janela
Ou que a culpa era toda dela?
Que mulher nunca penou
Para ter a perna depilada,
Para aturar uma empregada
Ou para trabalhar menstruada?
Que mulher nunca comeu
Uma caixa de Bis, por ansiedade, Uma alface, no almoço, por vaidade
Ou, um canalha por saudade?
Que mulher nunca apertou
O pé no sapato para caber,
A barriga para emagrecer
Ou um ursinho para não enlouquecer?
Que mulher nunca jurou
Que não estava ao telefone,
Que não pensa em silicone
Que ‘dele’ não lembra nem o nome?
Só as mulheres para entenderem o significado deste poema!

Já foram cantadas em verso e prosa As incoerências desse tal ...

Já foram cantadas em verso e prosa
As incoerências desse tal "amor"...
É um amargo-doce, dor deliciosa,
É tristeza alegre, é frio no calor.

E os sentimentos daquele que ama
Com fervor intenso, com obsessão,
Conforme a ciência já hoje proclama,
São fontes de stress, de flagelação.

Mas como viver sem curtir no peito
Esse stress vibrante e o sofrer de amar,
Delícias de ter um cúmplice perfeito,
Dores e prazeres de compartilhar?
E como ficar nas noites sombrias
Sem sentir na alma a amorosa brisa,
De um abraço amigo pleno de magias,
E do afago amante que nos realiza?
Se amar é sofrer... stress e flagelo...
Hão de preferir nossos corações
O fascínio eterno de um doce libelo
A um destino insosso,  pobre de emoções...



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